Planejamento Filantrópico

A filantropia é um ato de solidariedade importante para uma sociedade tão desigual. Doações precisam ser incentivadas, porém, devem ser feitas dentro de um planejamento para que não prejudique o patrimônio.

O planejamento filantrópico está totalmente ligado a gestão de patrimônio. Se alguém decide fazer uma doação muito alta, pode impactar, além do presente, a reserva para gerações futuras da família.

Há duas opções na filantropia: doar para diversas instituições ou criar uma fundação doadora. Nos dois casos, o mais indicado é contar com o apoio do responsável pela gestão patrimonial.

Estratégia de doação para instituições terceiras

A empresa que já conhece o histórico e objetivos do filantrópico consegue analisar com precisão qual é a porcentagem mais indicada para a doação, além de compreender a periodicidade, se será mensal, semestral ou anual.

As instituições beneficiadas podem ser escolhidas por quem irá doar, mas a empresa responsável pela estratégia também pode ajudar na escolha através de estudos.

Fundação doadora

A fundação doadora tem aspectos jurídicos, ou seja, assim como uma empresa, é uma pessoa jurídica que segue legislações e pode empregar, contratar, realizar parcerias, entre outros direitos, assim como deveres. Contudo, ao invés de lucrar, funciona a partir da doação do fundador, que pode ser um indivíduo, uma empresa ou pelo poder público.

A criação envolve uma escrita pública ou testamento — pode ser feita postumamente — indicando a finalidade e como será administrada. É preciso registrar a fundação e ter a autorização do Ministério Público Estadual. A condição só não é necessária quando a fundação é instituída por testamento.

Segundo a Lei nº13.151, as fundações precisam se encaixar nas seguintes finalidades:

  • Assistência social
  • Cultura, defesa e conservação do patrimônio histórico e artístico
  • Educação
  • Saúde
  • Segurança alimentar e nutricional
  • Defesa, preservação e conservação do meio ambiente e promoção do desenvolvimento sustentável
  • Pesquisa científica, desenvolvimento de tecnologias alternativas, modernização de sistemas de gestão, produção e divulgação de informações e conhecimentos técnicos e científicos
  • Promoção da ética, cidadania, democracia e dos direitos humanos
  • Atividades religiosas

A administração é dividida em três: conselho de administração, deliberativo ou curador, responsável por decidir a atuação da entidade; diretoria executiva ou uma superintendência, responsável por executar as ações; e conselho fiscal, responsável por acompanhar as contas e atividades.

Esse último ponto é fundamental para as declarações obrigatórias aos órgãos de controle e fiscalização, demonstrando que a fundação está dentro das regularidades.

E qual é o melhor?

Escolher entre doar para instituições ou criar uma fundação irá depender de muitos fatores, mas principalmente do patrimônio e como ele é administrado. Em alguns casos, o filantrópico pode até optar pelos dois tipos de doação. Na Rubik Capital, o cliente é aconselhado e guiado para a melhor estratégia nas doações.

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